Caminhada prolonga a vida de quem tem doença renal crônica

Quem sofre com esse problema, caracterizado pela perda gradual das funções dos rins (a principal é filtrar impurezas do sangue), também costuma sentir fadiga e falta de energia, resultando, portanto, no abandono das atividades físicas. Mas uma notícia vinda do outro lado do planeta pode mudar esse panorama. Segundo pesquisadores da Universidade Médica da China, 30 minutinhos de caminhada por dia, uma ou duas vezes por semana, já é o suficiente para reduzir em 19% a necessidade de diálise ou transplante renal e ainda elevar a expectativa de vida dos portadores da doença. Para ter ideia, nos testes, que envolveram mais de 6 mil pacientes na faixa dos 70 anos, quem se dedicou à atividade teve uma diminuição de 17% no risco de morte – e os números eram ainda mais expressivos à medida que o paciente aumentava a frequência das caminhadas.